10/10/2023 CAFÉ Poder do café na perda de memória surpreende em estudo; entenda influência cognitiva da bebida Pesquisa realizada no Japão traz novas evidências, a relação do café com a capacidade cognitiva O café faz bem ou mal para a saúde? De que forma o consumo exagerado de café pode afetar o organismo? Essas são dúvidas bastante comuns diante de tantas informações relacionadas à cafeína e mais substâncias presentes na bebida.
Relação do café com a demência e capacidades cognitivas O café tem se mostrado um elemento poderoso em estudos relacionados à melhora da cognição e memória. Um estudo japonês está se destacado ao revelar os benefícios cerebrais da bebida e promete importantes avanços no tratamento do declínio cognitivo.
Como se chegou às primeiras conclusões promissoras Pesquisadores da Universidade de Tsukuba, no Japão, administraram um composto bioativo do café, chamado trigonelina (TG), em camundongos idosos por 30 dias. Após um mês de suplementação, os animais passaram por testes comportamentais para medir os níveis de déficits de aprendizagem e sintomas de perda de memória.
Outros efeitos no cérebro após testes com o composto do café A maioria das atividades relacionadas à memória se concentram na região do hipocampo (tanto para os roedores quanto para os humanos). Desta forma, os pesquisadores investigaram se a suplementação causou alguma mudança química ou física nessa região do cérebro.
Bioativo pode melhorar o processo de envelhecimento cerebralOs autores do artigo apontam a importância desse avanço: "O nosso estudo fornece informações valiosas sobre o potencial terapêutico da TG na melhoria do declínio cognitivo associado ao envelhecimento, destacando sua capacidade de atingir a neuroinflamação, a função sináptica e a liberação de neurotransmissores no hipocampo."
A trigonelina está presente nos grãos de caféA trigonelina é um biocomposto presente nos grãos de café. Ele aparece em menor quantidade no café coado ou espresso. Quanto maior o grau da torra do café, menor será a concentração da TG. E nesse processo, o composto alcaloide se converte em ácido nicotínico, que também tem uma possível capacidade neuroprotetora, mas ainda sem resultados conclusivos. Autor: CLARICE MUNIZ Fonte: TUDO GOSTOSO |
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